sexta-feira, 4 de junho de 2021

Quimera ou Cosmoconsciência?

 

Reflexões sobre a Oficina Experimental de Cinema Digital

do Centro de Convivência e Cultura de Taboão da Serra - SP


Renato Guenther

05/2017

 

O cinema é uma arte grupal em sua gênese1 e só se faz possível numa prática coletiva, pois exige trabalho em equipe, onde todos os componentes são de fundamental importância.

Atuação, cenografia, fotografia, música, edição, entre outros recursos, se mesclam na obra final que se convencionou chamar de filme2. O próprio cinema, como arte e produção estética, se mostra uma quimera ao reunir aspectos de diferentes artes antecessoras.

A Oficina Experimental de Cinema Digital do CECO Taboão3 existiu entre 2009 e 2017 com a proposta de familiarizar os participantes ao uso das técnicas e tecnologias que envolvem a produção do cinema digital e permitir a expressão de seus anseios, sentimentos e perspectivas através da confecção conjunta de filmes de curta-metragem em vídeo digital, passando por todas as etapas que envolvem o processo. Em paralelo, eram estudados e discutidos a história do cinema no Brasil e no mundo, os vários tipos de cinema, e ainda exercitadas uma série de habilidades, desde criatividade, foco, atenção, organização, até comunicação, expressão corporal e principalmente convivência em grupo.

A cada ano, durante os primeiros encontros da oficina, eram discutidos temas de relevância para os participantes, gêneros e estilos de linguagem. Selecionávamos trechos de filmes, produções de audiovisual, livros e histórias em quadrinhos para referências de arte, enquadramento, linguagem e estilo. Em conjunto escrevíamos o roteiro, dividíamos a equipe entre atores, atrizes, assistentes de direção e produção, equipe de som, arte e figurino. Eram feitos ensaios e marcações no cenário que sempre partiam das possibilidades oferecidas pela estrutura do CECO Taboão. Programávamos os últimos 4 ou 5 encontros para as gravações.

O equipamento e o trabalho de captação de sons e imagens ficava a cargo da Escola de Cinema do Latin American Film Institute4. A partir da parceria voluntária com esta instituição promovemos o intercâmbio de conhecimentos e perspectivas. Em troca, oferecemos a certificação na experiência voluntária de terceiro setor aos profissionais e estudantes da instituição que se dispuseram a apoiar o projeto. Montagem e edição ficavam a cargo do oficineiro. Em parceria com outros setores e secretarias do município eram produzidas cópias da obra finalizada e distribuídas entre todos os participantes.

Em 8 anos, nasceram 8 produções de curta-metragem em vídeo digital. Veiculadas em concursos e festivais culturais e pela internet através do blog da oficina, concorremos a premiações e divulgamos os trabalhos realizados em diversos Estados e municípios5.

Das conquistas:

- Projeto contemplado com o V Prêmio David Capistrano no XXIX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de SP em 2015
(http://cinececo.blogspot.com.br/2015/05/premio-david-capistrano.html)

- Filme "E o Quitandeiro Pirou!", contemplado com o 2o lugar na categoria C (usuário e equipe interprofissional com participação de psicólogo) do Prêmio Inclusão Social do Conselho Federal de Psicologia em Brasília - DF em 2016
(
http://site.cfp.org.br/premio-celebra-arte-cultura-e-trabalho-na-saude-mental/)
(
https://www.flickr.com/photos/conselhofederaldepsicologia/sets/72157668273585721)
(
http://cinececo.blogspot.com.br/2016/05/premio-inclusao-social.html)

- Filme "O Verdadeiro Encontro", selecionado para o 5º  Troféu Graça Aranha de Cinema Amador do Colégio Civitatis em 2014. Selecionado para o CINEPICOS - Festival Nacional de Cinema do Centro Sul do Piauí em 2014. Contemplado na categoria vídeo do VII prêmio Arthur Bispo do Rosário celebrado pelo Conselho Regional de Psicologia de SP em 2014
(http://cinececo.blogspot.com.br/2014/11/vii-edicao-do-premio-arthur-bispo-do.html)
(
http://www.taboaodaserra.sp.gov.br/noticias/2014/12/08/equipe-de-saude-mental-conquista-premio-com-filme)

- Filme "Buscando a Felicidade", contemplado com o 3o lugar na categoria vídeo do VI premio Arthur Bispo do Rosário celebrado pelo Conselho Regional de Psicologia de SP em 2011 (http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/exposicoes/bispo6/fr_videos.aspx#)

- Projeto selecionado para o 3o Fórum de Direitos Humanos e Saúde Mental em  - Florianópolis - SC - 2017 (http://www.direitoshumanos2017.abrasme.org.br/)

- Projeto selecionado para o 5o Congresso Brasileiro de Saúde Mental - SP – 2016 (http://cinececo.blogspot.com.br/2016/06/5o-congresso-de-saude-mental.html)

- Artigo sobre o projeto publicado no Boletim do Instituto de Saúde vol. 16 - 2015
(http://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-de-saude/homepage/bis/pdfs/bis16suplemento_web.pdf)

- Selecionado para o VI SIMPOSIO DE SAÚDE COLETIVA E SAÚDE MENTAL - MG - 2015

- Selecionado para o XII Encontro Catarinense de Saúde Mental - 2015 (http://cinececo.blogspot.com.br/2015/11/xi-encontro-catarinense-de-saude-mental.html)

- Selecionado para o ABRASCÃO - Encontro Brasileiro de Saúde Coletiva - GO - 2015 (http://cinececo.blogspot.com.br/2015/08/abrascao-2015.html)

- Selecionado para a IV Mostra Nacional de Experiências em Atenção Básica e Saúde da Família - Brasilia - DF - 2014 (http://cinececo.blogspot.com.br/2014/03/iv-mostra.html)

Ao longo da experiência, conquistaram-se aliados e admiradores através da candura e do encanto inerentes ao projeto e ao passo que surgiram os resultados. Porém, a maior realização se fez na franca constatação dos progressos cotidianos dos participantes à medida que se demonstravam capazes de expressar e materializar seus anseios. Ao se reconhecerem autores, capazes de criar algo conjuntamente e perceber seu trabalho projetado e contemplado por diferentes audiências, surgiram sentimentos de valor próprio, pertencimento e maior integração social, o que colaborou para a promoção de saúde como um todo6.

Mas não só os usuários dos serviços de saúde mental do município se beneficiaram. Ao longo da experiência percebemos também o processo de sensibilização que ocorreu com os profissionais, técnicos e voluntários que se doaram ao projeto. Também as diferentes audiências que tem oportunidade de conhecer esse trabalho tendem a se comover com o tema da inclusão social do diferente através da arte7. De fato percebemos um processo de questionamento e conscientização a cerca das fronteiras que delimitam arte e saúde, público e privado, o são e o insano.

Assim como o cinema, esta oficina já nasceu marcada por hibridismos. Constituindo um fenômeno que carregou em si características distintas de diferentes espécies. Produto da arte e das linguagens estéticas, encubada por um equipamento de saúde pública municipal, mas em parceria com uma instituição de ensino particular. Mesclando formas, conteúdos, histórias e pessoas em prol do objetivo comum de materializar sonhos.

Quimera, não como o monstro da mitologia grega, parte leão, parte cabra, parte serpente, que cuspia fogo e aterrorizava aldeões8. Uma anomalia, produto incidental do estupro da necessidade de dar voz aos inoportunos e da carência de recursos e condições.

Sonho que se sonha junto9, transpassou fronteiras, mostrando-se forte como a realidade.

No CECO Taboão, cada filme produzido era uma gestação coletiva. Durante a criação de roteiro, personagens e cenários, cada participante colaborava a seu modo, respeitado em suas limitações e estimulado em suas habilidades, de modo que ao final não se podia atribuir o filho a um único pai.

Quanto aos recursos utilizados, partíamos inicialmente das disposições do equipamento público municipal. Mas cada participante acabava colaborando, trazendo peças do próprio guarda-roupas para compor o figurino ou da própria moradia para compor o cenário. Muitas vezes aproveitamos sucata ou objetos desprezados por outros, fazendo o melhor uso possível do que tínhamos, alinhando as possibilidades de cada indivíduo com o tempo, espaço e até as condições climáticas disponíveis.

Inicialmente, quando Nise da Silveira fez uso da arte em asilos manicomiais, também sua ousadia e inovação foram vistas com incredulidade10. Diante de tanto ardor e dedicação, enfrentando tantas limitações das mais diversas ordens, fica claro que não se tratou de algo fácil. Mas se fez imprescindível perceber cada produção como algo lúdico, divertido: causa e conseqüência da necessidade humana de convivência em grupo.

Assim, alguns eixos fundamentais se delinearam:
- Binômio Arte e Saúde
- Parcerias público/privadas
- Gestações grupais
- Eficiência : “fazemos o melhor com o que temos”
- Diversão : “se não for gostoso não vale a pena”
- Inclusão

Mas se esta oficina não se compôs de meros retalhos ao modo dum monstro como fez o personagem de Mery Sheley no romance Frankenstein11, o que fermentou seu trabalho?

Segundo Vieira12, cosmoconsciência é a condição ou percepção interior da consciência do Cosmos, quando a consciência sente a presença viva do Universo e se torna una com ele. O termo é um neologismo para uma condição descrita anteriormente por outro ilustre acadêmico: Richard Maurice Buke.

Buke foi, entre outras ocupações, psiquiatra e dirigente de asilos para insanos no Canadá, nos idos de 1870. Reformista e inovador no tratamento de alienados, nutria estreita admiração pelo poeta americano Walt Whitman, de quem foi amigo e biógrafo13.

Em 1901 teria publicado sua grande obra, “Consciência Cósmica”14 em que trata do fenômeno impar que deu nome a seu livro.

Falando de maneira simplista, o fenômeno consistiria numa espécie de expansão de percepção e entendimento, aliado a manifestações físicas bastante marcantes. O estado máximo de consciência do ser humano em que ressignifica sua experiência de existir, percebendo além das fronteiras aparentes. Algo a não ser narrado, mas experimentado e que o próprio autor tentou descrever assim:

  “Entre outras coisas em que não chegou a acreditar, percebeu e compreendeu que o Cosmo não é matéria morta e sim uma Presença viva; que a alma do ser humano é imortal; que o universo é tão bem estruturado e ordenado que, sem qualquer possibilidade de erro, todas as coisas trabalham juntas para o bem de cada uma delas; que o principio fundamental do mundo é o que chamamos de amor e que a felicidade de cada um é a longo prazo absolutamente certa.” (BUKE, 1996, pág. 43)

Tal fenômeno equivaleria ao que as mais diversas correntes místicas definiriam como iluminação15. Estado de percepção de que estamos todos ligados e funcionando em harmonia com uma vontade, que ao mesmo tempo é a vontade de todos e uma vontade maior: transcendente.

Para além do misticismo, Buke descreve a consciência cósmica como um estado a que o ser humano evoluirá naturalmente assim como evoluiu um dia de uma consciência simplista para a autoconsciência.

Porém não é interesse deste artigo navegar em águas turvas, mas traçar um paralelo entre o fenômeno descrito por Buke e a prática observada na Oficina Experimental de Cinema Digital do CECO Taboão, pois os trabalhos relacionados aos cuidados com os mentalmente transtornados vêm se valendo cada vez mais de diferentes práticas e olhares, intersetoriais e multiprofissionais16.

Segundo Lopes17, em um Centro de Convivência, o conceito de “nós” é diferente do conceito de eu e o outro:

  “(...) implica como um abraço probiótico que mistura perfumes dos corpos distintos quando esse abraço se dá.” (LOPES, 2015, pág. 28)

Quando nos percebemos borrando fronteiras18 entre arte e saúde, publico e privado, são e insano, cidadania e exclusão, sonho e realidade, convém questionar se as fronteiras realmente existem ou se são mera reação à inconsciência de um sistema maior. De fato, como equipamentos e sistemas que deveriam funcionar em rede, percebemo-nos como desbravadores deste estado de consciência maior, não criando um monstro, mas trazendo luz para as possibilidades existentes, amadurecendo e evoluindo na prática de saúde mental: expandindo consciências.

Nos interessa portanto questionar e refletir se esta experiência não representou a manifestação espontânea de ao menos um sussurro do processo de transcendência da ilusão de separação19 determinada pelo ego analítico humano. Afinal:

  “Existimos mutuamente, somos membros uns dos outros. A consciência é um vasto oceano e ninguém é uma ilha. Nós nos encontramos e nos fundimos uns nos outros. Não há fronteiras. Todas as fronteiras são falsas.” (Tilopa em: OSHO, 2006, pág. 230)

 

 

REFERÊNCIAS

1 MASCARELO, F. (org.). A história do cinema mundial, Campinas (SP): Papirus, 2006.

2 ARONOVICH, T. Fazendo Cinema, São Paulo: Editora Criativo, 2014.

3 FONSECA, E.; GUENTHER, R. Oficina Experimental de Cinema Digital do Centro de Convivência e Cultura de Taboão da Serra, In: V Prêmio David Capistrano de Experiências Exitosas na Área da Saúde 2015. Boletim do Instituto de Saúde, Vol. 16, sup., novembro de 2015, p.37 - 40. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-de-saude/homepage/bis/pdfs/bis16suplemento_web.pdf  . Acesso em: 27 out. 2016. 

4 LATIN AMERICAN FILM INSTITUTE. Site institucional. Disponível em: http://lafilm.com.br  Acesso em: 27 out. 2016.

5 OFICINA DE CINEMA DO CECO TABOÃO. Blog da Oficina Experimental de Cinema Digital do Centro de Convivência e Cultura de Taboão da Serra - SP. Disponível em: http://cinececo.blogspot.com.br . Acesso em: 27 out. 2016.

6 DIONISIO, G. H.; YASUI, S. Oficinas expressivas, estética e invenção. In:  AMARANTE, P.; NOCAM, F. (Org.). Saúde mental e arte: práticas, saberes e debates. São Paulo: Zagodoni, 2012, p.53 – 65.

7 CANAL SAÚDE NA ESTRADA, Fiocruz. SP: Taboão da Serra e Campinas, programa exibido em 05/10/2015. Disponível em: http://www.canal.fiocruz.br/video/index.php?v=SP-Taboao-da-Serra-e-Campinas-CSE-0080 . Acesso em: 27 out. 2016. 

8 BRANDÃO, J. S. Mitologia Grega vol. III. Rio de Janeiro: Vozes, 1987.

9 SEIXAS, R. Prelúdio. Música, álbum: Gita, Lado B, Faixa 4. Gravadora: Philips, Brasil, 1974.

10 BERLINER, Roberto. Nise: No Coração da Loucura. Filme. Imagem Filmes, Brasil, 2016.

11 ARAUJO, A. F. O monstro de Frankenstein: uma leitura a luz do imaginário educacional. Revista temas em educação, v. 23, n. 1. João Pessoa: jan.-jun. 2014. Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/viewFile/18790/11416 . Acesso em: 27 out. 2016. 

12 VIEIRA, W., M.D. Projeciologia: Panorama das Experiências Fora do Corpo Humano. 4ª edição. Rio de Janeiro: Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia, 1999.

13 HARRISON, Jonh Kent. Beautiful Dreamers. Filme, NFB, Canadá, 1990.

14 BUCKE, R. M., M.D. Consciência Cósmica. Paraná: AMORC, 1996.

15 WHITE, J. (org.). O mais elevado estado da consciência. 10ª edição, São Paulo: Editora Cultrix/Pensamento, 1997.

16 AMARANTE, P. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008.

17 LOPES, I. C. Os Centros de Convivência e a Intersetorialidade. In: Centros de Convivência e Cooperativa, Cadernos Temáticos, São Paulo: CRP - SP, 2015, p.27 - 31.

18 TAMIS, P. Rede dos Fazedores de Arte na Atenção Psicossocial, artigo apresentado durante a mesa “Arte, Cultura e Saúde Mental”. In: 5º Congresso Brasileiro de Saúde Mental. São Paulo: ABRASME, 2016.

19 OSHO. Tantra, a Suprema Compreensão, São Paulo: Cultrix, 2006.


quinta-feira, 29 de junho de 2017

3o Forum de Direitos Humanos e Saúde Mental



Grande evento em Florianópolis!

Conferência de abertura com Márcia Tiburi.

Conferência com "fregueses" da saúde mental.

Economia solidária.


Apresentação da Oficina de Cinema do Ceco Taboão.

Uma grande felicidade a partir de um convite inesperado!






domingo, 12 de março de 2017

Novo filme !!!



 Assista ao making of da nossa mais recente produção!!!
 


Roteiro elaborado conjuntamente pelos participantes da
8a Oficina Experimental de Cinema Digital - ano 2016

PRODUÇÃO
e DIREÇÃO
Renato Guenther

ARTE
Heloise Peres

LOGÍSTICA
Emilia Fonseca

ASSISTENTES DE DIREÇÃO
Jéssica Ferrante
Rafael Nunes

ASSISTENTES DE PRODUÇÃO
Marlene Paganoti
Romilda Santos
Renata Abreui

FOTOGRAFIA E OPERAÇÃO DE CÂMERA
Jimmy Andrade

CAPTAÇÃO DE SOM DIRETO
Wilber Moraes


Elenco

                                        Daura Alves - Cuidadora/Passageira
                      Solange Morais da Costa - Paciente
                                    Vitória Oliveira - Meninas
                                  Gabriela Oliveira
                   Sebastião Arthur de Souza - Marido
                        Dailza Luiza de Oliveira - Esposa
                     Lizandra Bonacorde Silva - Gamba/Passageira
                                 Luciana Menezes - Passageiros
                              Masateru Iwagoshi
                                Fabio Luis Santos
                                       FabioCzinzel
                       Joniclei Ricardo da Silva
                            Victor Hugo da Silva


COLABORAÇÕES AFETIVAS
Patrícia Salomão
Haroldo Fernandes


MOTORISTAS
Marcelino, Raimundo, Ricardo
e a equipe do Geraldo

TRILHA SONORA
GENTILMENTE CEDIDA
"Curso A"
COMPOSIÇÃO
Hugo Santos e
Edson Fortaleza
INTERPRETAÇÃO
Hugo Santos


MONTAGEM E EDIÇÃO
Renato Guenther

OFICINA EXPERIMENTAL DE CINEMA DIGITAL

CRIAÇÃO E EXECUÇÃO
Renato Guenther


Esta realização só foi possível graças
às pessoas e entidades a seguir


EQUIPE CECO

Emilia dos Santos Fonseca
Coordenadora


COORDENAÇÃO DE SAÚDE MENTAL

Ana Lucia Comino Furnari
Coordenadora


Dra. Raquel Zaicaner
Secretária Municipal

Elaine Leronice Lucas
Acessora


PARQUE DAS HORTÊNCIAS

Gonçalves Delfino
Diretor


ASSOCIAÇÃO ZAGATI
José Luis Zagati


Latin American Film Institute

Tristan Aronovich
Luciana Stipp
Amanda Maya



Conselho Federal de Psicologia


Conselho Regional de Psicologia - SP



Gravado em HDV 16x9 NTSC
Finalizado em Fevereiro de 2017

sexta-feira, 10 de março de 2017

Retrospectiva 2016 !



Retrospectiva dos momentos unicos vividos pelos participantes e pela equipe do CECO Taboão!

Imagens e edição de Heloise Pêres.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Frutos do 5o Congresso!

 

Finalmente à diposição no You Tube o filme de curta-metragem resultante da Oficina Experimental de Cinema Digital realizada durante o 5o Congresso de Saúde Mental.


Além de conhecer brevemente o trabalho desenvolvido no CECO Taboão, os participantes da oficina tiveram a oportunidade de vivenciar a criação de um filme: Tangerinas, Bergamotas e Mexericos!

 
 
 
Os sotaques e particularidades de várias regiões do Brasil representados nessa criação coletiva.
Somos gratos à ABRASME e toda equipe organizadora do congresso por mais essa experiência!

FOTOS: Heloise Pêres

domingo, 14 de agosto de 2016

HOSPITAL DA ALEGRIA !!!



Já à disposição no you tube trecho do filme "Hospital da Alegria":


Assistam também o making off:






Em breve disponibilizaremos o filme completo.
Por hora, seguem os créditos:



Roteiro elaborado conjuntamente pelos participantes da
7a Oficina Experimental de Cinema Digital - ano 2015

PRODUÇÃO
e DIREÇÃO
Renato Guenther

ASSISTENTES DE DIREÇÃO
Claudia Boseli
Wilber Thamar Santos

ASSISTENTES DE PRODUÇÃO
Camila Santarosa
Marlene Paganoti

FOTOGRAFIA E OPERAÇÃO DE CÂMERA
Jimmy Andrade
Escola de Cinema

CAPTAÇÃO DE SOM DIRETO
Wilber Thamar Santos
Dagmar Pinheiro de Matos
Wellington Souza

ELENCO

Sebastião Arthur de Souza - Zé da Marmita
Dailza Luiza de Oliveira - Esposa
Lizandra Bonacorde Silva - Enfermeira
Sueli Aparecida Bonacorde - Dra. Mafalda
Luciana Menezes - Dra.Alice
Masateru Iwagoshi - Instrumentador
Solange Morais da Costa - Copeira
Dagmar Pinheiro de Matos - Paciente 2
Wellington Souza - Paciente 3
Joniclei Ricardo da Silva - Guardião


PRODUÇÃO DE ARTE
E MAQUIAGEM
Claudia Boseli
Luciana Menezes
Marlene Paganoti

MONTAGEM E EDIÇÃO
Renato Guenther

MOTORISTAS
Marcelino, Raimundo, Ricardo
e a equipe do Geraldo

TRILHA SONORA
"Quem canta seus males espanta"
composição e interpretação dos
participantes da Oficina - ano 2015
Violão: Dagmar Pinheiro


OFICINA EXPERIMENTAL DE CINEMA DIGITAL

CRIAÇÃO E EXECUÇÃO
Renato Guenther

Esta realização só foi possível graças
às pessoas e entidades a seguir

EQUIPE CECO

Emilia dos Santos Fonseca
Coordenadora


COORDENAÇÃO DE SAÚDE MENTAL

Ana Lucia Comino Furnari
Coordenadora

Lucila Rodrigues M. Caetano
Assistente Administrativa

PREFEITURA MUNICIPAL DE TABOÃO DA SERRA - SP

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Dra. Raquel Zaicaner
Secretária Municipal

Elaine Leronice Lucas
Acessora

PARQUE DAS HORTÊNCIAS
Gonçalves Delfino
Diretor

ASSOCIAÇÃO ZAGATI
José Luis Zagati

LATIN AMERICAN FILM INSTITUTE
Tristan Aronovich
Luciana Stipp
Amanda Maya

Agradecimentos especiais para:

Áurea Guenther, Otto Guenther,
Andrés Guenther, Arthur de Camargo,
os felinos Yuri, Miguel e Sarah,
os quelônios Morena e Petruquio,
os professores Gaspa, Calunga, Naná, Pai João,
Tibirias, Mauá, Rei Salomão, Inácio de Loyola,
Alejandro Jodorowsky, Carl G. Jung e Woody Allen


HOSPITAL DA ALEGRIA
Gravado em HDV 16x9 NTSC
Finalizado em Novembro de 2015

acesse:
www.cinececo.blogspot.com.br